No mercado muito se discute nas rodas de negócio sobre os propósitos que levam um empresário adotar práticas logísticas através de um Centro de Distribuição.
Este artigo trará razões que justificam a tomada de decisão, mas também os desafios e as alternativas logísticas sem um Centro de Distribuição.
Apenas para contextualizar, indagaremos sobre os Centros de Distribuição (ou CDs), destinados ao armazenamento de produtos para revenda (fabricados ou comprados) cuja função é de envio para outras locais (pontos de venda, filiais, lojas e/ou clientes).
Algumas atividades empresariais utilizam os CDs por razões claras, por exemplo, comércios atacadistas e distribuidores encarregados de abastecer o varejo, a indústria que necessita armazenar os produtos até que seja negociada a venda, no varejo onde não há lojas físicas, como o e-commerce ou quando a venda de produtos ocorre através de catálogo. Em todos casos citados os motivos são os mesmos, a necessidade de estocagem de mercadorias.
Porém onde já existe a exposição dos produtos através das lojas físicas, por que as empresas precisam ter mais estoque?
Pura estratégia, ou seja, quando a empresa pretende obter um diferencial competitivo através de um relacionamento comercial com os fornecedores a fim de conseguir vantagens como menor preço de mercado ou prazo de pagamento diferenciado, busca-se comprar em maior volume, proporcionar a entrega centralizada para o fornecedor e, portanto, assumir a distribuição.
Os fornecedores representam um elo crucial no varejo e assim quando eles não apresentam um nível de serviço adequado, acarretando perda de venda significativa devido à falta de mercadorias, também é necessário aumentar a quantidade de estoque para compensar o ritmo de fornecimento com a demanda.
Mas em que momento o CD se faz necessário?
Um CD (ou ponto de distribuição) só se aplica quando não há capacidade do ponto de venda absorver o volume de mercadorias negociado, e da mesma forma para a relação “frequência de entrega prevista pelo fornecedor” e “demanda”, dado o índice de cobertura de estoque necessário para atender todos os clientes em cada uma das lojas.
E ainda, quando o fornecedor é pequeno ou não possui estrutura para entrega direta na loja ou no cliente e possui um mix relevante para o negócio, ou devido a existência de muitas locais de distribuição, ou estes estarem em lugares mais remotos, o que acarretaria valores de frete inviáveis para fornecimento, aumenta-se a necessidade de um CD.
Mas quais são as alternativas para não adoção de um CD?
Para garantir a saúde dos estoques, antes da adoção de um CD, deve-se procurar as alternativas primeiramente na sua região de atuação. Por exemplo, arrume parceiros locais que possam compartilhar a armazenagem e se possível a distribuição. Verifique também a possibilidade de terceirização propriamente dita, ou seja, utilize os operadores logísticos, além de trazer foco para a atividade principal esta é uma solução que poderá trazer redução de custos dada a expertise da empresa contratada versus o custo de se manter uma logística própria via CD.
O ideal é desenvolver o negócio em regiões mais favorecidas, onde existem fornecedores e estes não precisam enfrentar a barreira interestadual. Caso você não possua fornecedores locais fomente a vinda deles ou desenvolva um, pois isto evitaria gastos relevantes com logística.
Entretanto, é imprescindível medir o nível de serviço do fornecedor e cobrá-lo constantemente. E mais, sendo possível, incluir no contrato de fornecimento uma cláusula que garanta um índice mínimo de atendimento dos pedidos sobre pena de multa em caso de ruptura na entrega. O gerenciamento adequado dos fornecedores melhorará a competitividade da empresa e diminuirá substancialmente a necessidade de um CD.
Mas se não houver opções favoráveis, e a adoção de um CD é necessária, saiba os desafios que podem surgir:
Quando uma empresa adota uma postura estratégica perante o mercado, ela deixa de ser reativa e passa a planejar com mais frequência, consequentemente aumenta a competitividade tornando-a sustentável e mais segura.
A geografia nacional é um fator relevante para qualquer empresa, pois o Brasil é um país muito extenso. Assim, se o planejamento logístico não acompanhar os cenários que a empresa está inserida, provavelmente os objetivos que se pretende alcançar estarão comprometidos.
Para o varejo crescer nesse universo requer estratégias logísticas bem elaboradas para manter o negócio com o aumento da demanda, assim utilize uma consultoria para assegurar os investimentos e colocar em prática tudo que se pretende obter, pois elas podem trazer um diagnóstico mais sensato e esclarecedor dos fatos, contudo entender se o momento é propício ou não para adoção de um Centro de Distribuição.
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