Supply Chain é um conceito que, em português, refere-se à cadeia de suprimentos. Engloba todo o processo de distribuição de determinado produto ou serviço, desde a extração da matéria-prima para a sua fabricação até a entrega ao cliente final.
No entanto, esse movimento não é unidirecional, ou seja, não basta apenas fazer com que o produto saia da fábrica e chegue até o consumidor. Existe também um contrafluxo de dados, que são as informações sobre a demanda do cliente.
O Supply Chain management visa gerenciar essas relações e integrar os elos que se formam ao longo dessa cadeia.
Mas quais as dificuldades dessa gestão no varejo e que ferramentas podem ser empregadas para otimizar os processos? Acompanhe!
O Supply Shain por si só já traz algumas dificuldades. Acontece que esse esquema não é tão linear quanto parece. Além de precisar antecipar a demanda do mercado consumidor, as cadeias de suprimentos são formadas por diversas empresas que se relacionam em fluxos multilaterais.
Essa complexidade é ainda maior no varejo, uma vez que nesse modelo de comercialização existe um ciclo contínuo de compra e reposição de mercadorias. Esse processo precisa ser ágil, suprindo as lojas com as mercadorias certas.
A ideia é que tudo que a loja conseguiu vender em um dia, já seja reposto no dia seguinte. Portanto, é importante ter ferramentas que permitam a apuração em tempo real das vendas e demandas, para que seja possível realizar rapidamente o novo pedido para o fornecedor.
Existem dois modelos de abastecimento: os centros próprios de distribuição e a compra direta com fornecedores.
É muito comum em grandes redes do varejo. Neste modelo, os próprios varejistas compram a mercadoria e realizam a reposição em suas lojas.
Esse esquema traz alguns benefícios, como a garantia do cumprimento dos prazos e o maior poder de barganha, uma vez que é possível fazer compras de alto volume.
Apesar dessas vantagens, as empresas varejistas que possuem um centro de distribuição próprio precisam ter um transporte particular, e isso também pode elevar os custos.
Por isso, é preciso avaliar se aderir a esse modelo é economicamente viável, de acordo com o porte da empresa, e se o negócio realmente é capaz de fazer toda a operação de logística funcionar.
Os varejistas que não possuem centro de distribuição próprio realizam a compra diretamente do distribuidor ou fornecedor. Neste caso, a chance de problemas com atrasos de mercadoria é maior.
Normalmente, as redes maiores adotam o centro de distribuição próprio, e as menores contam com vários fornecedores, dos quais se tornam reféns em relação à entrega e ao serviço prestado.
No final das contas, as empresas varejistas que contam com um centro de distribuição próprio acabam conseguindo um nível de serviço melhor. Elas ficam menos dependentes e são capazes de otimizar os processos de supply chain, mas é preciso que elas tenham um volume considerável de mercadorias.
Anos atrás, elaborar estratégias logísticas tinha apenas um cunho operacional, a fim de agilizar e facilitar os serviços e reduzir custos.
Desde a última década, no entanto, as empresas têm buscado alinhar o supply chain management com a estratégia geral do negócio com o objetivo de conquistar vantagem competitiva frente aos seus concorrentes.
Esse alinhamento se baseia nas escolhas entre fornecedores e compradores, a fim de permitir um eficiente fluxo de informações e materiais.
O objetivo aqui é atender a demanda dos clientes, formulando, para isso, estratégias de negócios e objetivos de desempenho para as suas operações.
No entanto, esse desempenho está relacionado aos resultados oriundos de empresas parceiras. Por isso, é importante que as outras organizações dessa cadeia operem com base nas mesmas metas, alinhando suas estratégias para possibilitar o alcance de um objetivo em comum.
Uma vez definido o que vai ser feito para aprimorar a eficiência do supply chain, é necessário realizar um planejamento a longo prazo para que as ações do setor sejam compatíveis com a estratégia da empresa.
As ferramentas de otimização serão muito úteis nesse momento. Então, entenda como algumas delas funcionam.
Investir em ferramentas eletrônicas de gerenciamento de estoque será fundamental para o aprimoramento do supply chain management. Esses softwares são capazes de realizar automaticamente o processamento de:
A automatização por meio de um sistema integrado de gestão, ou ERP, possibilitará a padronização dos processos e dará ao gestor uma visão mais ampla sobre toda a cadeia de suprimentos.
A dinâmica atual do mercado varejista, com consumidores com comportamento imprevisível e longas cadeias de distribuição, torna cada vez mais difícil o alinhamento estratégico entre as duas pontas da cadeia.
Por isso, implementar aplicações em nuvem se torna essencial, já que permitem a troca de informações sobre demandas e inventários em tempo real. Dessa forma, as empresas conseguem adaptar-se mais facilmente às oscilações do mercado.
O serviço especializado de consultoria dá suporte aos gestores da empresa para transpor obstáculos no seu planejamento e execução de estratégias de supply chain. O objetivo é gerar resultados satisfatórios e tangíveis.
Uma empresa de consultoria será capaz de realizar uma intervenção profissional e determinar que métodos ou práticas poderão colaborar na inovação dos processos de logística e de negócios da empresa.
Sem dúvida, a tecnologia dá maior agilidade aos processos de supply chain, auxiliando no recebimento e na reposição de mercadorias nos pontos de venda.
O resultado ao usar esses recursos é a clara otimização dos processos de supply chain e o consequentemente aumento das vendas.
Além do mais, quando aliadas às ferramentas de Business Intelligence, as empresas varejistas podem fazer análises de indicadores de compra ou venda e, com isso, projetar o crescimento do negócio com base na demanda.
A otimização dos processos de supply chain management permite aos gestores analisar o desempenho dos departamentos e das vendas das lojas, mensurar onde é possível melhorar e tomar decisões mais acertadas para o crescimento geral do negócio.
Apesar da complexidade estrutura da cadeia de suprimentos no varejo, é possível organizar e aprimorar esse gerenciamento por meio de ferramentas adequadas de controle.
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